segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Modelos educacionais


Durante muito tempo, acreditávamos que poderíamos adotar um modelo educacional e aplica-lo unicamente para todos nossos alunos e todos se “encaixariam" de uma forma homogenia e perfeita”, porém hoje acreditamos que essa regra não é válida quando se trata de seres humanos tão diferentes uns dos outros.

Pensar em um modelo distante das realidades e adota-lo como um único é desconsiderar as qualidades e especificidades de cada um, suas histórias de vida, seus contextos sociais. Sabemos que cada ser é único e carrega consigo diferenças físicas, processos de aprendizagem diferentes, habilidades e limitações diversas.

Assim, nosso alunado com necessidades especiais, como mais um entre tantos é alguém que também necessita ser considerado em seus diversos aspectos levando em conta que ele tem seu ritmo e meio de aprendizagem que demandarão de metodologias específicas.



Considerar as diferenças é adotar diversas possibilidades de ensinar, é estar em constante mudança e adaptação. Inclusão é o que queremos!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Comunicacão Alternativa Para Alunos Com TGD

O recurso aqui apresentado, pode ser implementado para crianças que apresentam dificuldades comunicativas como estratégias de superar essas barreiras que impedem uma melhor interação com o outro pela necessidade de compreender e de ser compreendido.

Os alunos com TGD, apresentam como uma de suas características predominantes a dificuldades de estabelecer comunicação. Pensando nessas crianças, surge a necessidade da introdução de recursos que busquem a superação dessas crianças sobre essas dificuldades, em busca de suplementar essa ausência da fala verbal.

o recursos apresentado abaixo pela ARASSAC, é um recurso que pode ser utilizado por alunos com TGD de diversas faixas hetarias tanto no ambiente escolar no geral, quanto familiar.

Pictograma de Comunicação


Segundo o portal do ARASSAC, "os Sistemas Alternativos e Ampliados de Comunicação(SAAC) são formas de expressão diferente da língua falada, que tem como objetivo aumentar (ampliados) e/ou compensar(alternativos) as dificuldades de comunicação e linguagem de muitas pessoas com deficiência.




Quais recursos são utilizados?

Sobre os recursos utilizados, o portal do ARASSAC diz que A comunicação ALternativa e Ampliada inclui diversos sistemas de símbolos, tanto gráficos (fotografias, desenhos, pictogramas palavras ou letras) como gestuais (mímica, gestos ou sinais manuais) e , no caso dos primeiros, requer também o uso de produtos de apoio. Os diversos sistemas de símbolos se adaptam às necessidades de pessoas com idades e habilidades motoras, cognitivas e linguísticas diferentes.

Os recursos de comunicação alternativa devem estar disponíveis sempre que houver a necessidade do professor estabelecer comunicação com o aluno.

As informações foram retiradas do portal da ARASAAC, com acesso no dia 29/07/2014 no seguinte endereço:
http://www.catedu.es/arasaac/aac.php


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Diferença entre surdocegueira e deficiência múltipla


A surdocegueira é uma deficiência única, pois as necessidades de intervecão e técnicas para o desenvolvimento da aprendizagem desse grupo é muito específico. Já a deficiência múltipla é quando há mais de uma deficiência associada.

 McInnes apud Bosco(2010)diz que a surdocegueira divide-se em quatro categorias:

Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos;
Indivíduos que eram surdos e se tornaram cegos;
Indivíduos que se tornaram surdocegos;
Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente.

Devido as características próprias da deficiência, a pessoa com surdocegueira apresentará dificuldades de aprender por observação já que não contam com os órgão sensoriais visão/audição, por isso uma das técnicas de ensino mais utilizadas é a “mão sob mão”, onde a pessoa que ensino coloca suas mãos em cima das mãos da pessoa com surdo cegueira para orientar, mostrar etc... tornando mais fácil o desenvolvimento da pessoa com surdocegueira.

A pessoa com deficiência múltipla, dependendo do seu desenvolvimento, necessitará de um mediador que facilite o contato da mesma com o mundo que possa sanar as dificuldades que a limitação impõe.

Sobre a pessoa com deficiência múltipla Bosco diz que Mesmo quando a deficiência predominante não é na área intelectual, todo trabalho com
o aluno com deficiência múltipla e com surdocegueira implica em constante interação como meio ambiente.

REFERÊNCIA:

. BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra R. S. H.; MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010). Capítulo 4 - A escola comum e o aluno com surdocegueira. Capítulo 5 - Deslocamento em trajetos. Capítulo 6 - Pessoa com surdocegueira.


sábado, 22 de março de 2014

Educação para Pessoa com Surdez

Existe uma grande dicotomia de concepções epistemológicas entre gestualistas e oralista, essa dualidade acaba por fragmentar o que deveria ser considerado em sua totalidade que é o desenvolvimento integral da capacidade humana e o que lhe garante a inserção no contexto social.
A escola, enquanto um dos principais lugares de propagação de idéias e formação de pessoas, por sua vez, encontra-se num impasse quanto ao detrimento de uma metodologia de ensino a outra. Por muito tempo,em especial ao ensino de alunos com surdez, acreditou-se que a centralização do ensino da língua seria o necessário para a inclusão de pessoas surdas.
Hoje, podemos vivenciar uma emergente concepção que tendencia uma visão bilíngue no processo de ensino aprendizagem, onde temos  a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita, as quais constituem línguas de instruções.
As práticas de ensino adotadas em vários de nossas instituições escolares, apesar de muito se falar em educação integral do indivíduo, ainda não contemplam metodologias que consigam desenvolver o ser humano em sua plenitude, e isso se evidência no processo de ensino aprendizagem dos surdos.
É importante sim que o aluno com surdez adquira uma linguagem em que possa se comunicar e expressar, mas também é importante que ele desenvolva outros mecanismo perceptivos de interação com o mundo para que possam compreender que ele não vive em universo particular, mas que está inserido em um mundo dinâmico, instável e complexo quanto suas relações.
Precisamos em nossas escolas, desenvolver metodologias de ensino que visem não apenas o ensino desta ou daquela língua, mas que busque ir além das barreiras linguísticas e de fato evidencie que esta pessoa com deficiência precisa estar inclusa não apenas na sala de aula mas em todo um contexto social e em suas diversidades.
Uma metodologia de ensino que contemple uma formação centrada na preparação do homem para a vida, deve estar pautada no desenvolvimento, aprimoramento e valorização das potencialidades e capacidades de seus alunos como um todo. Por tanto,  aluno Surdo deve ser visto como alguém que tem uma deficiência que o limita quanto a utilização de um órgão sensorial, mas que processa várias outras formas neurossensoriais de percepção, as quais devem ser consideradas e desenvolvidas.
Além do campo linguísticos, é fundamental que no processo de ensino-aprendizagem sejam desenvolvidos também aspectos cognitivos, motores, emocionais e sociais. É nessa visão que o profissional do Atendimento Educacional Especializado deve estar engajado quanto suas ações interventiva no trabalho educativo dos alunos surdos.

REFERÊNCIAS


DAMÁZIO, M. F. M.; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com Surdez-Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC, V.5, 2010. p.46-57.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Cinema com recursos de audiodescrição

A audiodescrição é um recurso da tecnologia assistiva que serve como um apoio acessível para descrição de imagens, cenas, filmes...
Acima temos a imagem de uma platéia de cinema que conta com apoio do recurso da audiodescrição. Muito importante para atender a necessidade das pessoas que tem deficiência visual.
Em nossas salas de aula, para intervenção com alunos deficientes visuais, é imprescindível que adotemos esta metodologia como apoio para alunos deficientes, já que eles comumente necessitam da descrição de filmes, imagens, figuras etc...   
Para saber mais sobre audiodescrição nos cinemas acesse o link abaixo:

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Atividade para pessoas com Deficiência Intelectual: Relato e memória de casos

Pessoas que apresentam DI tem o intelecto afetado, embora as estruturas neurais sejam parecidas com de pessoas sem a deficiência, no que tange ao funcionalismo cognitivo, o aspecto é bem diferente.

Para superar suas limitações intelectuais, necessitam de muitos estímulos intelectuais que desenvolvam principalmente as habilidades de raciocínio, memória, atenção e concentração. Sem esquecer que elementos inseridos dentro de seus cotidiano devem ser inseridos nas atividades desenvolvidas com esses alunos, tornando assim a aprendizagem mais pautável ao aluno e também mais significativa.

O “relato de fato”, é uma atividade que busca instigar a memória sobre fatos do cotidiano, onde oralmente ou através de escrita faz-se os relatos dessas lembranças.

Sobre “a memória de fatos” Figueiredo (p.6, 2008) contribui que:

“...Esta experiência tinha como pano de fundo a realidade familiar e escolar da criança. O objetivo primeiro era que a criança interiorizasse inicialmente sua experiência imediata. A reeducação versava sobre acontecimentos e ações vivenciadas pela criança durante um dia. Em cada encontro a criança era convidada inicialmente a contar, respeitando a ordem cronológica, os acontecimentos e suas principais atividades daquele dia até aquele momento; depois ela deveria antecipar as atividades que faria após a sessão. Ela deveria, algumas vezes, fazer o desenho de sua casa, do caminho da escola ou ainda de sua escola, assim como falar de certos acontecimentos dos quais ela tenha participado...”


Referência :

FIGUEIREDO, R. V. ; POULIN, J. . Aspectos funcionais do desenvolvimento cognitivo de crianças com deficiência mental e metodologia de pesquisa. In: Silvia Helena Vieira Cruz. (Org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisa.. 1 ed. São Paulo: Cortez, 2008, v. 1, p. 245-263.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tecnologia Assistiva: Comunicação Alternativa

O uso da tecnologia é primordial para facilitar a acessibilidade de alunos que apresentam necessidades educacionais diferenciadas e necessitam de recursos que facilitem a interação desse aluno com determinada aprendizagem. De acordo com Bersch (2006) a tecnologia assistiva é uma alternativa do aluno fazer de acordo com suas capacidades.


Na figura acima temos um exemplo de Tecnologia assistiva: uma prancha de comunicação alternativa. As pranchas podem sugerir diversos temas e as idéias contidas nas mesmas completam-se formando frases. Esse recurso é ultilizado quando há limitação ou ausência da fala e auxilia na comunicação e expressão do aluno em qualquer ambiente, além de contribuir com a socialização do mesmo. 

Então, você têm alunos que apresentam esse perfil e têm limitações na comunicação? que tal usufruirmos das possibilidades da tecnologia assistiva e indroduzirmos a comunicação alternativa?

Até mais!

REFERÊNCIA

BERSCH, R. Tecnologia Assistiva e Educação Inclusiva. in: Ministério da Educação. Ensaios Pedagógicos do III Seminário  Nacional de Formação de Gestores e educadores. SEESP, Brasília, 2006, páginas 89 a 93. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf Acesso em: 02 out. 2009